Silvio Santos comentou indiretamente sobre a novela "Amor e Revolução" em seu programa no último domingo (24). Ele sugeriu que o folhetim deveria ser mais amor e menos revolução.
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o autor Tiago Santiago falou sobre a "sugestão" do patrão: "Não sofri pressão alguma. Tenho desenvolvido o trabalho com inteira liberdade no SBT. Acredito que o Silvio manifestou a opinião dele, livremente, contra o comunismo, porém como patrão, tem permanecido exemplarmente isento, com zero interferência. E eu o admiro por ter permitido que fizéssemos a novela no SBT".
O autor disse ainda que as cenas de torturas serão reduzidas e que a ideia partiu dele, sem que houvesse qualquer pressão sobre isso.
Quanto à audiência, Tiago ressalta: "Os números do Ibope (5 pontos) não condizem com a ampla repercussão da novela. Uma das razões possíveis para o número baixo pode ser a violência. Se for isso, vamos subir. Em breve, teremos a entrada de uma dezena de personagens jovens, com muito mais cenas de amor e leveza. Isso já estava de qualquer forma previsto, a partir do capítulo 24", justifica.
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