Em 2009, ela atuaria no musical "Hairspray", dirigido por Falabella, e descobriu que estava com leucemia. Por isso, precisou abandonar o trabalho para se tratar.
Na ocasião, ela não quis revelar o verdadeiro motivo de sua saída. "Estava assustada, não sabia como lidar com isso, como as pessoas iam receber. Então, resolvi tratar tudo de forma particular, em silêncio, não quis anunciar", contou ao jornal Extra. "Achei que contar faria todo mundo ficar preocupado, e eu sabia que ia me recuperar rapidamente. Não queria que começassem a me tratar como uma pessoa frágil, com dó", explicou.
Leilah lembrou que começou a passar mal durante os ensaios do espetáculo e não conseguia executar as coreografias. Ela procurou o médico e teve um diagnóstico inicial de que estava com forte anemia. Só depois é que ficou sabendo que tratava-se de leucemia. "Isso coincidiu com minhas férias no "Altas Horas" (onde fazia parte da banda, até agosto de 2010), fui me tratar e voltei com força total. Quase ninguém percebeu. Foi coisa rápida, quase um milagre. Hoje, graças a Deus, estou zerada. E tenho certeza de que não vai mais acontecer nada", aposta.
A atriz prefere não se aprofundar muito no assunto, pois não quer que o episódio ganhe proporção maior do que merece. "A doença para mim foi como uma gripe. Não foi meu maior drama. As mortes do meu pai e da minha avó, em 2001 e 2005, respectivamente, foram dramas muito maiores. Principalmente a da minha avó, porque cresci grudada nela", contou.
Agora, Leilah Moreno só quer saber de atuar na novela de Miguel Falabella, onde vive a vilã Gracy Kelly. Sobre isso, ela contou que quando fez o teste para "Aquele Beijo", nem sabia quem assinaria a novela.
"Era um reencontro marcado, mesmo", brinca.
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